24 outubro 2008

Castelo, muralhas e casas de Ouguela

Ora viva!... Arredado destas lides por diversos imperativos... venho colocar umas quantas fotos dessa maravilhosa, encantadora, bela e adormecida... cidade (noutros tempos) de Ouguela! Fotos da responsabilidade da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, que mostram muito daquilo que está à vista do mais descuidado transeunte, que por ali passa ou quer ir visitar...

Alerto, a quem de direito, para o cuidado a ter com as "invasões" que se podem fazer em relação às muralhas... e afins, já que as fotos falam por si!... Nada mais acrescento, a não ser um pequeno e inofensivo desabafo, é muito simples... Um sítio tão bonito, tão atraente e com umas vistas maravilhosas podia ser melhor aproveitado, e antes de tudo... e de nada, dignificado!

Grande bem haja a todos aqueles que visitam este espaço!... Até já...























14 outubro 2008

Carta da fronteira entre o Alentejo e a Estremadura espanhola

O título do presente edital, e consoante o documento que aqui publico, mostra a fronteira da nossa província no ano de 1644. Achei interessante este mapa, e mais, partilho connvosco outra curiosidade - a de ver Campo Maior numa perspectiva mais elevada em relação à nossa capital de distrito. Isto só mostra que actualmente estamos, sim senhor, bastante avançados a todos os níveis, globalmente falado, claro!

A carta contém legenda com indicação de símbolos para as «Villas queimadas en Castella e para as «Villas tomadas en Castella», no contexto da Batalha de Montijo, na Guerra da Restauração da independência de Portugal.

Para quem quiser saber mais e/ou pesquisar, este mapa foi encontrado no site da Biblioteca Nacional Digital - http://bnd.bn.pt/, mais propriamente http://purl.pt/918/.







Sítio da Fonte Nova... e não só!

"Uma imagem vale por mil palavras".

Pois bem, a citação não é minha, como também, não é minha a foto aqui apresentada. No entanto, menciono - tratei-a... e com muito carinho!. Para quê tanta retórica? Simples, para vos mostrar um sítio e uma imagem já com história - o sítio da Fonte Nova... sem piscina municipal... ou isso!!!... e se analizarem bem, não é só esta a visão que temos... observem uma pequena mancha verde...


(p.s. Foto retirada do Google Earth)


09 outubro 2008

Barragem do Abrilongo

Isto do navegar na net tem destas coisas... encontrei informação sobre umas das mais recentes obras no concelho de Campo Maior, a tão desejada albufeira do Abrilongo!... ora vejam que detalhe tem esta informação, de certo muito boa! Foi retirada de http://forum.g-sat.net/showthread.php?t=100268, por isso, e como é meu apanágio, ficam aqui salvaguardados os direitos de autor! Tenho de referir que alguma informação foi retirada do blog - http://entretejodiana.blogs.sapo.pt/6993.html, da autoria de Júlia Galego.


UTILIZAÇÕES - Rega

LOCALIZAÇÃO 

Distrito - Portalegre
Concelho - Campo Maior
Bacia Hidrográfica - Guadiana
Linha de Água - Ribeira de Abrilongo

CARACTERÍSTICAS HIDROLÓGICAS 

Área da Bacia Hidrográfica - 124 km2
Precipitação média anual - 720 mm
Caudal de cheia - 610 m3/s
Período de retorno - 1000 anos

CARACTERÍSTICAS DA BARRAGEM 

Aterro - Terra zonada
Altura acima da fundação - 29 m
Altura acima do terreno natural - 27 m
Cota do coroamento - 254,7 m
Comprimento do coroamento - 1063 m
Volume de aterro - 494,9 x 1000 m3

DESCARGA DE FUNDO 

Tipo - Em conduta sob o aterro
Secção da conduta - d 800 mm
Caudal máximo - 5 m3/s
Controlo a montante - Comporta vagão
Controlo a jusante - Comporta corrediça
Dissipação de energia - Impacto

DADOS GERAIS

Promotor - IHERA
Construtor - EDIFER
Ano de Conclusão - 2000

CARACTERÍSTICAS DA ALBUFEIRA

Área inundada ao NPA - 2950 x 1000 m2
Capacidade total - 19900 x 1000 m3
Capacidade útil - 18900 x 1000 m3
Nível de pleno armazenamento (NPA) - 252 m
Nível de máxima cheia (NMC) - 253,7 m
Nível mínimo de exploração (Nme) - 241,2 m

DESCARREGADOR DE CHEIAS

Localização - Margem esquerda
Tipo de controlo - Sem controlo
Tipo de descarregador - Canal de encosta
Cota da crista da soleira - 252 m
Desenvolvimento da soleira - 85 m
Caudal máximo descarregado - 420 m3/s
Dissipação de energia - Ressalto


Depois de uma visita a Ouguela, vale a pena seguir pela estrada que conduz a Degolados. É uma estrada estreita, com pouco movimento e mal assinalada. Ao passar pela ponte da Ribeira de Abrilongo, pode observar-se, nesta altura do ano, o forte caudal. Percorrendo com vagar esta estrada, é possível ver e ouvir algumas aves (garças, melros, abibes, algumas águias). Nas propriedades, cercadas, predomina a exploração de gado bovino que pasta tranquilamente por entre o montado de azinheiras.

Montado esparso de azinho. Propriedade cercada.

Chega-se à Barragem de Abrilongo seguindo um desvio à direita. A indicação da existência da barragem não está na estrada principal, mas na que lhe dá acesso.

Esta barragem foi construída na ribeira do mesmo nome, que é afluente do Rio Xévora, estando estas terras integradas na bacia hidrográfica do Rio Guadiana. Faz parte do plano de aproveitamento hidroagrícola do Xévora e foi construída ao abrigo de um Projecto de Cooperação Transfronteiça com a Espanha. Pretendia-se, com esta barragem, introduzir culturas de regadio numa área predominantemente de montado.

Uma das ramificações da albufeira de Abrilongo

No entanto, a barragem está situada na Zona de Protecção Especial (ZPE) de aves selvagens de Campo Maior que inclui o grou (migrante) e aves estepárias como o sisão e a abetarda. Este facto mereceu uma advertência a Portugal por parte da Comissão Europeia que considerou que não foi salvaguardada a ZPE contra os efeitos dos sistemas de irrigação sobre as aves.
A albufeira, que não é muito grande, tem uma riqueza paisagística notável. À volta apenas a casa de um monte. Não podendo cumprir a função para que foi construída – a rega – serve agora para ser admirada e para fruição por pacientes pescadores.
Esperemos que as pessoas que venham a usufruir deste fantástico local o preservem como ele e nós merecemos. Porque muita gente considera que pode usar e sujar, deixando lixos sem qualquer preocupação pelas consequências que esta falta de educação (ambiental) pode causar. 


Desenho da barragem do Abrilongo




Algumas vistas


02 outubro 2008

Meio baluarte do Princípe

Ora vivam!

Depois de uma ausência... bem merecida, começo com uma nova rubrica - Baluartes!

Pretendo mostrar os diversos baluartes que a nossa fortaleza possui ou possuia! Uns Ocupados, outros invadidos, e alguns vandalizados... para todos os gostos e feitios!... e ainda falam mal da corrente criada a alguns anos atrás - os OKUPAS!... bem! bem!!!




Uma longa ausência, mas...

… ouvi uma conversa! Um tal Campo Maior com mais amigos… foi assim: 

- Então Campo Maior queres vir beber um copito? E respondeu o dito cujo:

 - Oi Cuba! É pá não tenho vontade… e mais, isso tá muito caro!

 Passados uns minutos aparece outra amiga de Campo Maior a convidá-lo:

 - Olá Campo Maior! Então não bebes nada? E respondeu o rapaz:

 - Olá Jamaica! Olha hoje não dá, até porque a vidinha tá difícil, percebes!!!!!....

 E então foi quando apareceu o amigo do peito:

 - Olhó amigalhaço Algarve, então pá, o tens feito? Perguntou o Campo Maior

e respondeu o Algarve:

 - Pouco mais de nada, trabalha-se para viver… esta crise é dos diabos!!!....


Moral da história, a vida tá difícil para todos… e como assim é: “vai pra fora cá dentro!” J