25 abril 2009

35 Anos de 25 de Abril

1º Cartaz evocativo do 25 de Abril, fotografia de Sérgio Guimarães


Não posso deixar passar este dia sem o assinalar, assim como, não deixar passar a oportunidade de dizer o quanto foi importante para nós a Revolução de Abril, a Revolução dos Cravos.
Cravo, símbolo da nossa Revolução. Um símbolo tão feliz, tão... florido, interessante! Apesar de tal, e pelo 2º ano consecutivo, a figura principal do nosso país não a quer na lapela do seu casaco. Enfim... opções! E como vivemos em liberdade, temos de a aceitar.

Para continuar, transcrevo um poema/canção de um senhor conhecido por nós (o quanto, não sei), José Afonso, também conhecido por Zeca Afonso, também ele lutador e, a meu entender algo desiludido por essa classe tão peculiar.

Já agora feliz dia, feliz feriado!

O poema é:

Vampiros

Composição: José Afonso

No céu cinzento sob o astro mudo 
Batendo as asas Pela noite calada 
Vêm em bandos Com pés veludo 
Chupar o sangue Fresco da manada 

Se alguém se engana com seu ar sisudo 
E lhes franqueia As portas à chegada 
Eles comem tudo Eles comem tudo 
Eles comem tudo E não deixam nada [Bis] 

A toda a parte Chegam os vampiros
Poisam nos prédios Poisam nas calçadas
Trazem no ventre Despojos antigos
Mas nada os prende Às vidas acabadas 

São os mordomos Do universo todo
Senhores à força Mandadores sem lei
Enchem as tulhas Bebem vinho novo
Dançam a ronda No pinhal do rei 

Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada 

No chão do medo Tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos Na noite abafada
Jazem nos fossos Vítimas dum credo
E não se esgota O sangue da manada 

Se alguém se engana Com seu ar sisudo
E lhe franqueia As portas à chegada
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada 

Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada

23 abril 2009

Fronteira do Retiro - parte 2

Mais uma pesquisa na net que deu os seus frutos. Não de Primavera nem de Verão, mas sim sobre uma fronteira que nos diz muito respeito - Fronteira do Retiro. Procurei, também, informações históricas sobre tal, mas não encontrei (se calhar não procurei o suficiente!), no entanto, quem pesquisar a palavra Retiro no dicionário decerto que encontrará, entre outras, esta definição:

retiro
s. m.
1. Lugar retirado.
2. Refúgio.
3. Casa de campo ou em sítio ermo.
4. Remanso; solidão....

Pois bem, seria este um lugar retirado? Seria um refúgio de contranbadistas que fora descoberto? Seria uma casa de campo de algum português, ou quem sabe de algum "Castelhano"? A estas perguntas não sou capaz de responder. Quem tiver informações sobre tal e quiser enviá-las, terei todo o gosto em recebê-las e divulgá-las.

Para concluir, ficam aqui, então, umas quantas fotografias sobre esta "nossa" fronteira, da autoria do Sr. Emílio Moitas. Encontradas em http://www.flickr.com/photos/emoitas

Bem hajam.












16 abril 2009

Fronteira do Retiro

Mais uma raridade!

A Fronteira do Retiro em 1991. Observem a cancela baixa e o respectivo sinal.

Apesar de tudo, os edifícios ainda tinham "vida e movimento", agora estão entregues aos bichos... de todas as espécies!




ps. Fotografia encontrada no site http://gasolim.blogs.sapo.pt/455915.html

15 abril 2009

Sétimo Recenseamento Geral da População

Mais um documento histórico relacionado com a nossa histórica Vila.

Trata-se do 7º Recenseamento Geral da População (resultados provisórios), realizado em 1930, a nível nacional.

No entanto, e se tiverem curiosidade para ver e analizar, somente retirei a página onde constam os números relacionados com o nosso distrito, assim como a "opinião" que acompanhou o dito recenseamento.