27 fevereiro 2009

Recordações de...

Antes de ir de FDS, e numa pesquisa realizada ao meu arquivo, eis o que encontrei!!!... Quem se lembra dele?... para os mais novos será um pouco difícil... digo eu! Querem saber? Cliquem aqui!

Fiquem bem... e bem hajam!




Saudações da Vila...

Mais uma raridade! Uma "pequena" publicação de Campo Maior, dedicada à capital do nosso distrito, Portalegre, pelo seu 4º centenário... corria o ano de 1950!

Reparem nas "modas"... bem conhecidas! Até dá vontade de cantar...

Bom FDS!





26 fevereiro 2009

Visconde d'Olivã

Depois de prestar ajuda a um leitor na pesquisa e consulta de informação para um trabalho, deparei-me com uma informação deveras interessante, relativa a Campo Maior - Visconde d' Olivã. Por esta razão, achei pertinente digitalizar a folha e publicá-la aqui (retirada da Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira - vol. 19).

Relativamente ao Viscondado de Ouguela referido no post de dia 13 Fevereiro 2009, e a pedido do Bloguista Fausto, rectifico o post com a informação dada pelo mesmo, desde já agradecendo o seu contributo, verdadeiramente importante!


Fausto disse... Permita-me algumas correcções que peço mantenha disponíveis para os leitores do se "blogue". O título de Visconde de Ouguela foi concedido ao Barão de Barcelinhos na fase final do século XIX, devido à acção humanitária deste senhor em defesa da população da aldeia que estava a viver uma fase muito difícil. O seu nome foi dado ao Terreiro devido ao papel que desempenhou na luta contra a decisão governamental de extinguir o concelho de Campo Maior, em meados do mesmo século. Isto naõ significa, julgo eu, que Ouguela tenha sido viscondado. Repare que, an mesma altura houve em Campo Maior um Visconde de Olivã e, não vamos por isso dizer que a herdade de Olivã fosse viscondado. Segundo me disseram, os que eram distinguidos com os títulos tinha o direito de escolher o nome titulado. Recomendo-lhe a leitura de alguns "posts" do "blogue" Alemcaia onde recolhi algumas estas informações.


25 fevereiro 2009

Campo Maior a preto e branco...

A propósito do assunto "Muralhas"... e baluartes "invadidos"... encontrei estas fotografias, Baluarte da Boa Vista e Meio Baluarte de Santa Rosa e afins...  algures em Campo Maior!

(Obs. Para visualização "ao vivo e a cores", clique nos links "versão original")
























20 fevereiro 2009

Campo Maior - descrição

Não sendo material muito antigo, o seu interesse, para algumas pessoas, é inquestionável, nem que seja pelo motivo de curiosidade. Por essa razão, coloco aqui a descrição do nosso concelho feita pela Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira - vol. 5, na qual podemos ler bastantes particularidades. Desde ser concelho rural de 3ª ordem e fiscal de 4ª classe... ter estação telégrafa e postal de 2ª classe... ter asilo e até hospital!...
Acho bastante curioso e merece a vossa leitura! Penso eu de que...

Bem hajam... e bom carnaval!




18 fevereiro 2009

FNO - Campo Maior

No seguimento do anterior post, publico as capas dos catálogos oficiais das ditas Feiras Nacionais da Olivicultura em Campo Maior. É de notar que no ínicio do evento, a periocidade não é certa, no entanto, passa a ser bianual a partir de 2001.

Mais informo que os números não estão seguidos, faltando o catálogo da 2ª, 4ª e 6ª feira. Nesta última, consegui arranjar o postal.








17 fevereiro 2009

FO - Campo Maior

Sendo impulsionadora da Feira Nacional da Olivicultura, as Feiras da Oliveira de Campo Maior, realizadas em 1983 e 1984, foram certames com algum relevo na região Alentejo, tal como a nível local. Hoje trago as capas dos respectivos Catálogos Oficiais das duas e únicas feiras realizadas, pois, e após estas, a Feira passou a ter cariz nacional.





13 fevereiro 2009

Ouguela e um pouco da sua história...

Depois de mais uma pesquisa, e antes de irmos de FDS, digo-vos que encontrei esta informação, deveras interessante, na minha opinião, referente à nossa querida Ouguela, artigos consultados e retirados da Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira - volume 19.

Reparem que, inclusive, teve um visconde, o Sr. Dr. Carlos Ramiro Coutinho foi o 1º Visconde de Ouguela (ver biografia anexa), o qual foi, ainda, 3º Barão de Barcelinhos! Recordam este título nobiliárquico de algum lado/sítio?... Não? Dou uma pista - o Largo do Terreiro diz alguma coisa?...

E para saberem mais sobre dito homem, cliquem e visitem o blog alemcaia.

Passem bem!






ps. Este post foi corrigido conforme comentário/alerta do Fausto.

Baluartes da Antiga Fortaleza de Campo Maior

No seguimento da rubrica "Baluartes", apreciem mais exemplos destas magníficas construções e verifiquem o seu respectivo estado de conservação... e ocupação!!!

Bem hajam e bom FDS!!!


Baluarte de S. Franscisco


Baluarte de S. Francisco


Baluarte de Santa Cruz


Baluarte de Santa Cruz


Baluarte do Cavaleiro


12 fevereiro 2009

Piscina Municipal - a 1ª

Para recordar, exponho 4 fotografias dos primeiros anos da nossa 1 ª Piscina Municipal e zona envolvente.

Bastantes mergulhos, bastantes "chapanços" de peito, bastantes correrias, e bastante calor... que o pessoal "apanhava" para se deslocar até á "piscina do campo da bola"! Enfim... momentos memoráveis e inesquecíveis!

Bem hajam!





10 fevereiro 2009

Aqui o Campo é Maior...

Uma bela perspectiva, ou parte dela, da nossa vila, incluida num dos Catálogos Oficiais da FNO, que em breve irei disponibilizar. (clique na imagem para melhor visualização).


Campo Maior : a preto e branco - o livro

Fazendo parte da minha colecção, este livro, excelente, adquirido ainda vigorava o escudo, é uma obra fantástica para quem alia o gosto da e pela fotografia ao gosto do e pelo passado, pelo antigo.

Retrata a nossa vila, enquanto aspecto fisíco, englobando de forma bem conseguida os hábitos, usos e costumes das suas gentes, e onde o autor, Fernando da Silva Dias, através da sua objectiva, mostra o seu apreço pela fotografia, e também pela sua terra, pelas suas gentes!

Pois bem, aqui fica mais uma referência sobre Campo Maior, sem dúvida, magnífica e muito bem explorada pelo autor da recolha, Luís Dias Caraças. Fica também o meu agradecimento por compartilhar connosco tão belas relíquias!

A não perder!


06 fevereiro 2009

Centro Comunitário de Campo Maior

Hoje venho mostrar através da minha singela objectiva, (e esse é o objectivo do objectivacm - mostrar), a fachada de mais um edifício bastante conhecido entre os campomaiorenses, o qual serviu de Celeiro da EPAC - o Centro Comunitário de Campo Maior.
Um espaço digno de visita, não pelo edifício em si, mas pelo trabalho ali desenvolvido
e pelas excelentes condições que oferece aos jovens e menos jovens!




post scriptum a quem de direito, mesmo não sendo profissional de fotografia (hoje não o pretendo ser, amanhã quem sabe), e não tentando emitar o Salgado, nem o Bresson, nem o Capa, nem... não interessa... alerto que é uma ocupação que faço, com gosto e como hobby! Somente! E a quem se sente "esquecido", as minhas sinceras desculpas.
no entanto, aconselho-o a ler os comentários, mesmo sendo os primeiros!

05 fevereiro 2009

Igreja e Convento de Santo António

Neste 2º post venho mostrar a Igreja e Convento de Santo António, também conhecido por Convento da Imaculada Conceição (Antigo Convento de São Francisco), conforme descreve o site da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), cujas fotos aqui apresentadas são da sua responsabilidade, excepto a segunda.
















Descrição apresentada no site da DGEMN

Igreja e Convento de Santo António / Convento da Imaculada Conceição / Antigo Convento de São Francisco 
  
IPA 
Monumento 
  
Nº IPA 
PT041204010013 
  
Designação 
Igreja e Convento de Santo António / Convento da Imaculada Conceição / Antigo Convento de São Francisco 
  
Localização 
Portalegre, Campo Maior, Nossa Senhora da Expectação 
  
Acesso 
Lg. do Convento 
  
Enquadramento 
Urbano, meia-encosta, em terreno desnivelado, isolado, a S. do centro histórico da vila, próximo da Capela do Senhor dos Aflitos (v. PT041204030022 ), do Castelo e da Porta da Vila (v. PT041204030002) que lhe ficam a NO.; para S. afronta o Meio Baluarte de São Sebastião e o Baluarte da Boavista (v. PT041204030002). Possui cerca a NO. sendo a Igreja antecedida por adro ligeiramente elevado, lageado, limitado por muros e gradeamento com portão central, a que se acede por 3 degraus de cantaria; no interior do adro, adossados aos muros, bancos de alvenaria com assentos capeados, dois deles com espaldares recortados. Fachadas E. e N. abrindo para via de circulação automóvel, calcetada, nalgumas zonas com faixa separadora a calçada branca. 
  
Descrição 
Planta composta por igreja, claustro e dependências conventuais. Igreja de planta longitudinal, composta por coro-alto, nave única e capela-mor rectangular escalonadas, sala do trono ( actual sacristia ) e torre sineira. Fachadas de alvenaria rebocada e caiada, com molduras de vãos, cunhais, embasamentos e portadas e caixilharias de madeira pintados a azul celeste. Fachada principal a S., de três panos, os laterais correspondentes aos corpos dos edifícios conventuais flanqueando a Igreja;
  
Utilização Inicial 
Cultual: convento franciscano masculino 
  
Utilização Actual 
Cultual: convento de clausura de Concepcionistas Franciscanas 
  
Propriedade 
Privada: Igreja Católica 
  
Época Construção 
Séc. 17 / 18 / 20 
  
Arquitecto | Construtor | Autor 
ESCULTOR: José Francisco de Abreu (atr.) Séc. 18 
  
Cronologia 
1493 - fundação do convento primitivo pelos franciscanos Frei Jorge de Paiva e Frei Amador da Silva, sob a invocação de Santo António; 1514 - ampliação com a construção de um segundo convento; 1645 - mudança da comunidade para outro local e demolição do convento para ampliação das fortificações do castelo da vila (v. PT041204030002); 1685 - início construção do convento actual; 1709 - instalação da comunidade no convento; 1732 - conclusão da construção da igreja, segundo data no pórtico principal; 1738 - construção do claustro; 1834 - expulsão dos frades; 1942 - a pedido do Arcebispo de Évora, D. Manuel Mendes da Conceição Santos, chegam a Campo Maior 5 monjas espanholas, provenientes do Mosteiro da Conceição de Vilafranca del Bierzo que se instalam no arruinado convento entretanto adquirido pela Diocese; 1942 - 1968 - reconstrução do convento, com alteração de todo o interior na zona de clausura. 
  
Tipologia 
Arquitectura religiosa, barroca, rococó, vernacular. Igreja conventual franciscana de planta longitudinal composta por nave, antecedida por coro-alto, capela-mor escalonada, sala do trono e torre sineira adossada à fachada lateral direita; a linguagem do barroco vernacular é bem patente na fachada principal, virada a S., na qual a simplicidade do alçado, de tipologia ainda maneirista - pano único entre cunhais, rasgado por portal mármoreo munido de frontão aberto (único elemento erudito) e janelas simples - é animada pela alternância de frontões das janelas e sobretudo pelo frontão contracurvado, de características cenográficas, já barrocas. Característicamente rococó é a fachada S. de uma das dependências conventuais, com trabalhos de estuque de grande riqueza decorativa. No interior mantém-se a austeridade típica da arquitectura franciscana, que nem a riqueza decorativa dos retábulos em talha joanina ou em mármore rococó (com acento no contraste preto e branco) e dos estuques rococó parecem derrogar. Retábulos das Capelas laterais do Evangelho neo-clássicos e da Epístola bem como o retábulo-mor rococó; este de linhas, italianizantes, faz parte de um conjunto alargado atribuível a José Francisco de Abreu, nomeadamente, em Campo Maior, dos retábulos da Igreja de Nossa Senhora da Expectação (v. PT041204010005) e da Igreja de São João Baptista (v. Pt041204030012), da Igreja de Santo António de Borba (v. Pt040703010017), da Igreja de Nossa Senhora da Lapa (v. PT040714030010) e da Igreja dos Agostinhos (v. PT040714030005) em Vila Viçosa, dos retábulos laterais das igrejas da Madalena e de Santa Maria do Castelo de Olivença e do retábulo da capela-mor da Sé de Elvas (v. PT041207030001). Retábulos colaterais joaninos. Azulejos setecentistas. 
  
Características Particulares 
Os retábulos de mármore de grande riqueza decorativa; os trabalhos de estuque, quer no interior quer no exterior das fachadas. A cúpula bolbosa da torre sineira em forma de coroa fechada. A fundação do primitivo convento franciscano encontra-se ligada à família Silva, que se destacou na história da Vila, sendo hoje ocupado por irmãs concepcionistas, Ordem fundada por Santa Beatriz da Silva natural de Campo Maior *3. 
  
Materiais 
Alvenaria rebocada e caiada; mármore na moldura de vãos, pavimentos e retábulos; telha; madeira em retábulos, pavimentos, portadas e caixilharias. 
  
Bibliografia 
KEIL, Luís, Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Portalegre, Vol. I, Lisboa, Academia Nacional de Belas-Artes, 1943; MATOS, Jorge Manuel Marques de, Igrejas e Capelas de Campo Maior, Campo Maior, Paróquia de Campo Maior, 1995; MAGALHÃES, Margarida, Santa Beatriz da Silva. Uma glória de Portugal, Lisboa, Rei dos Livros ed., 1999. 
  
Documentação Gráfica 
DGEMN: DSID 
  
Documentação Fotográfica 
DGEMN: DSID 
  
Documentação Administrativ
Não definido 
  
Intervenção Realizada 
Diocese de Évora: 1942 - 1968 - obras de reconstrução do espaço de clausura. 
  
Observações 
*1 - dada a existência de clausura não foi possível o acesso às dependências conventuais; *2 - Keil refere no pavimento da capela-mor duas campas rasas datadas de 1738 e 1742 e no da nave uma sepultura brasonada e 4 outras datadas de 1713, 1736, 1738 e 1755; *3 - D. Brites da Silva (1424 - 1490), filha de D. Isabel de Meneses e de Rui Gomes da Silva, alcaide-mor de Campo Maior e Ouguela viria recolher-se a um convento de Toledo de onde lançou os fundamentos da Ordem da Conceição. 
  
Autor e Data 
Helena Mantas e Marta Gama 2002 / Rosário Gordalina 2004